Segundo o IBGE, 5% da população brasileira é composta por pessoas que possuem deficiência auditiva, ou seja, 10 milhões de cidadãos, dos quais 2,7 milhões possuem surdez profunda.
Nem todo mundo sabe, mas existe uma diferença entre o surdo e o deficiente auditivo. Deficiência auditiva, segundo a Organização Mundial de Saúde, equivale à diminuição da capacidade de ouvir, pode ser unilateral e variar de leve a severa. Já a surdez é definida como a ausência ou perda total em um ou ambos os ouvidos.
A audição é um sentido muito importante, uma vez que é a chave para o desenvolvimento da linguagem oral e da nossa forma de perceber o mundo. A deficiência auditiva pode ser causada antes, durante ou depois do nascimento, e é muito importante diagnosticá-la cedo. A detecção precoce aumenta as chances de um melhor crescimento linguístico no bebê. Além disso, a prevenção da perda auditiva é uma forma de proteger e impedir que a criança sofra as consequências da falta de estimulação adequada para o desenvolvimento das sua habilidades de comunicação.
No Brasil, a deficiência auditiva tem sido detectada tardiamente, impedindo uma melhor qualidade de vida para a criança surda. Apesar disso, temos um cenário que se encaminha para a inclusão, com o surgimento crescente de novas tecnologias e formas de comunicação, com foco em uma maior igualdade e acessibilidade.